sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Adorar é Orar

       Infelizmente nós separamos coisas que não deviam estar separadas, somente por uma necessidade que todo homem tem de tentar explicar coisas, de tentar entendê-las. 
       Nesse ímpeto, acaba-se por complicar muitas vezes o que é simples. Os momentos de adoração que temos são, na verdade momentos de comunhão com Deus, momentos nos quais falamos com Ele. E a oração não deve ser exatamente isso? O problema é que muitos quase só oram pedindo algo a Ele, né? Mas a oração de ação de graças não é pura adoração? 
       No livreto intitulado "Louvor e Adoração", da série que traz as ministrações que ele faz na Igreja Batista da Lagoinha, o Apóstolo Márcio Valadão traz uma relevante afirmação: a de que nos textos originais da Bíblia, o texto de Atos 16:25, que fala sobre Paulo e Silas, presos, chicoteados, mas ainda assim orando e cantando aO Senhor, há uma diferença, como veremos abaixo: 

 "E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam." (Atos 16:25 - Almeida Corrigida e Revisada Fiel) 

       Segundo o Ap. Márcio, ao verificar os originais, viu a seguinte diferença:
"E, perto da meia-noite, Paulo e Silas ORAVAM, CANTANDO hinos a Deus, e os outros presos os escutavam."

       Interessante, não? Na verdade aqueles homens de Deus estariam cantando, ministrando suas orações enquanto cantavam aO Senhor. Afinal Salmos são orações em formato musical. Como ministros de louvor e adoração aO Senhor Jesus, devemos levar nossas congregações a atentar para o que estão cantando, o que os fará orarem essas canções. Assim quando cantarmos: - "Oh, Deus abre a porta para mim...", estaremos fazendo uma oração cantada! 
       Um abraço a todos os que, como eu, aprendem sempre coisas novas, dia após dia com esse maravilhoso Deus!

Um comentário:


  1. Ministro de música


    1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, com inteligência, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


    Ivone Boechat

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