Infelizmente nós separamos coisas que não deviam estar separadas, somente por uma necessidade que todo homem tem de tentar explicar coisas, de tentar entendê-las.
Nesse ímpeto, acaba-se por complicar muitas vezes o que é simples.
Os momentos de adoração que temos são, na verdade momentos de comunhão com Deus, momentos nos quais falamos com Ele. E a oração não deve ser exatamente isso? O problema é que muitos quase só oram pedindo algo a Ele, né? Mas a oração de ação de graças não é pura adoração?
No livreto intitulado "Louvor e Adoração", da série que traz as ministrações que ele faz na Igreja Batista da Lagoinha, o Apóstolo Márcio Valadão traz uma relevante afirmação: a de que nos textos originais da Bíblia, o texto de Atos 16:25, que fala sobre Paulo e Silas, presos, chicoteados, mas ainda assim orando e cantando aO Senhor, há uma diferença, como veremos abaixo:
"E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam." (Atos 16:25 - Almeida Corrigida e Revisada Fiel)
Segundo o Ap. Márcio, ao verificar os originais, viu a seguinte diferença:
"E, perto da meia-noite, Paulo e Silas ORAVAM, CANTANDO hinos a Deus, e os outros presos os escutavam."
Interessante, não? Na verdade aqueles homens de Deus estariam cantando, ministrando suas orações enquanto cantavam aO Senhor. Afinal Salmos são orações em formato musical.
Como ministros de louvor e adoração aO Senhor Jesus, devemos levar nossas congregações a atentar para o que estão cantando, o que os fará orarem essas canções. Assim quando cantarmos: - "Oh, Deus abre a porta para mim...", estaremos fazendo uma oração cantada!
Um abraço a todos os que, como eu, aprendem sempre coisas novas, dia após dia com esse maravilhoso Deus!